Um agente que foi espancado por adolescentes na Fundação Casa do Complexo Raposo Tavares morreu neste sábado (30) após ficar em coma por mais de um mês. A agressão contra Arnaldo Campos Garcia, de 63 anos, que trabalhava na unidade Nova Aroeira, foi em 21 de março, durante uma rebelião.
De acordo com o SITSESP (Sindicato dos Trabalhadores na Socioeducação em São Paulo), o homem havia sido liberado da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) há uma semana, mas teve que retornar três dias depois após sofrer três paradas respiratórias.
Em nota, o sindicato lamentou a morte do trabalhador “vítima da omissão, descaso e indiferença que a gestão da Fundação Casa trata servidores, em especial a segurança”.
Arnaldo estava há 22 anos na fundação e era agente de apoio socioeducativo. Ele deixa esposa e dois filhos.
No dia 21 de março, os servidores da unidade Nova Aroeira, Arnaldo e Osvaldino, foram espancados pelos adolescentes durante uma rebelião.
O sindicato fez um protesto em frente ao Complexo Raposo Tavares e criou uma vaquinha para ajudar a família do servidor, que estava em coma.
Na ocasião, o SITSESP encaminhou um ofício para a Fundação Casa exigindo melhorias nas condições de segurança interna, saúde e prevenção de acidentes de trabalho no Aroeira.