O PSB (Partido Socialista Brasileiro) reelegeu neste sábado (30), durante Congresso Constituinte da Autorreforma da legenda, Carlos Siqueira como presidente da sigla. Ele ficará no cargo até 2024. Foram eleitos, ainda, 160 membros titulares e 42 suplentes do diretório nacional, assim como a nova composição da comissão executiva nacional.

Na ocasião, a sigla também aprovou o novo manifesto do PSB, que substitui o de 1947, e o programa partidário. Este último será apresentado para o plano de governo da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silca (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que se filiou recentemente ao PSB e foi o indicado da sigla para disputar a vice-presidência da República na chapa de Lula. 

No manifesto aprovado, o partido pontua que “faltou, e ainda falta, um projeto de país”. “Mesmo a esquerda – da qual o PSB é parte -, não implementou as reformas estruturais necessárias à transformação da sociedade, como as reformas política, tributária, agrária, urbana e trabalhista e não modernizou a prática política. Pelo contrário, parte dela aderiu às formas tradicionais de realizar alianças, por meio do corporativismo, do patrimonialismo, da fisiologia e da corrupção”, ressaltou.

Já o programa partidário, traz uma série de propostas a diversas áreas, como Educação e ampliação do SUS (Sistema Único de Saúde), além de críticas à corrupção.

O PT aprovou neste mês a criação de uma federação partidária com o PV e com o PCdoB. Apesar de ampla negociação, o PSB não entrou no grupo. No último dia 23, os partidos protocolaram pedido de registro da federação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o nome de Federação Brasil da Esperança. Foi o primeiro pedido de federação formalizado no tribunal.