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E retirar-lhe o financiamento vai “colocar a sua existência em risco”, admitiu o chefe da diplomacia europeia, uma vez que no conjunto dos países que anunciaram a suspensão das doações já é de mais de 440 milhões de euros. 
Josep Borrell acrescentou que na última reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que se realizou no último sábado, houve um “reconhecimento alargado” da importância da organização para mais de um milhão de palestinianos que estão em condições precárias.
Em comunicado, Josep Borrell escreveu que “apesar de compreensíveis as emoções que desencadearam as suspensões” das doações de vários países à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), “a responsabilidade política tem olhar para lá das emoções e considerar as consequências” de cortar as doações.
“Cortar o financiamento para a UNRWA é desproporcionado e perigoso”, advogou, reconhecendo que as alegações feitas contra funcionários da organização “são sérias e ninguém que seja responsável pode sair impune”.