“Estas novas regras destinam-se a evitar riscos para a segurança pública, garantir o bem-estar dos animais e manter as nossas comunidades seguras”, afirmou Brown.

Nas próximas semanas, serão anunciados mais detalhes sobre a data de abertura dos pedidos de certificado de isenção, como apresentar o pedido e os apoios disponíveis na Escócia.
A segunda fase do processo dá oportunidade aos proprietários de “obter uma isenção um período de tempo adequado para decidirem como se preparar para a próxima alteração da lei antes de 31 de julho”, data em que ter um Bully XL será uma infração caso não tenha um certificado de isenção.
Há novas restrições aos cães de raça Bully XL, já a partir de 23 de fevereiro, que vão ser introduzidas na Escócia. A partir dessa data, será legal possuir um destes cães, mas terão de usar açaime e trela em público, destaca a BBC.
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As infrações às novas medidas podem ter penas de até seis meses de prisão ou o pagamento de uma multa de até 5 mil libras (5.860 euros).
Estes regulamentos refletem os já existentes em Inglaterra e no País de Gales, na sequência das crescentes preocupações com ataques e mortes. Agora, o executivo escocês seguiu o exemplo depois de um “fluxo de cães”, como chamou o primeiro-ministro Humza Yousaf descreveu, ter dado entrada no país.
A BBC avança ainda que os donos que se inscreverem para manter o seu Bully XL devem cumprir restrições para garantir que não constituem um perigo para a sociedade. Por isso, devem ter microchip, ser mantidos com trela, ter açaime em público e ser castrados, para garantir que não podem continuar a procriar.
Por sua vez, a venda ou troca destes cães será proibida.
Os registos de propriedade destes cães serão exigidos a partir de quinta-feira, dia 1 de fevereiro, tendo a ministra da Segurança Comunitária, Siobhian Brown, exortado os proprietários a prepararem-se para a primeira fase da entrada em vigor da nova legislação.