Partidos anti-Europa devem ser excluídos de soluções governativas, diz IL

“Somos defensores da integração da NATO, tal como ela existe e, portanto, a visão atlântica é fundamental do ponto de vista da defesa e somos também, desde o primeiro dia, defensores de que é preciso travar Putin [Presidente russo], é preciso continuar a ajudar e a defender a Ucrânia”, disse Rui Rocha no final de uma visita à cidade universitária, em Lisboa, onde abordou os jovens com quem se cruzava para saber o que eles achavam do estado atual do país, naquele que é o quinto dia de campanha oficial para as legislativas de março.

Depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter advertido que a Rússia tem armas capazes de alcançar alvos no Ocidente, o dirigente liberal considerou que o momento atual é muito relevante porque a liberdade e a democracia, não só na Ucrânia, mas em toda a Europa, pode estar em causa.

“É o momento de sermos firmes, é o momento de sabermos o que estamos a fazer e é também o momento de termos a certeza de que há partidos que não têm esta visão, que têm uma visão anti-NATO e anti-União Europeia”, acrescentou.

Rui Rocha considerou que esses partidos políticos não podem fazer parte das soluções políticas de governo em Portugal porque o executivo ficaria entregue a quem não está alinhado com os valores da democracia e da liberdade.

“Isso é uma decisão fundamental também das próximas eleições de dia 10 de março”, sustentou.

O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu hoje que a Rússia tem armas capazes de alcançar alvos no Ocidente, ao discursar perante a Assembleia Federal em Moscovo.

“Nós também temos armas capazes de atingir alvos no vosso território”, afirmou Putin, em resposta ao Presidente francês, Emmanuel Macron, que admitira na segunda-feira a possibilidade do envio de tropas europeias para a Ucrânia para ajudar a combater a invasão russa, possibilidade rejeitada pelo primeiro-ministro português e pelos outros parceiros da NATO.

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By Evelyn

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