A Copa do Mundo é também uma oportunidade para a Fifa apresentar algumas inovações para o futebol. Da numeração na camisa dos jogadores ao impedimento semiautomático, relembre aqui novidades que ganharam força com o torneio de seleções
Numeração nas camisas – Brasil 1950
Campeonatos pelo mundo já usavam números nas costas dos jogadores, mas a ideia ainda não era bem aceita por todos. No Mundial no Brasil, a Fifa impôs que os jogadores fossem facilmente identificados
Cartões amarelos e vermelhos – México 1970
Diante da dificuldade de comunicação com jogadores de todo o mundo, a ideia de cartão amarelo (para advertência) e vermelho (para expulsão) foi implantada por ideia de um árbitro, inspirado nos semáforo de trânsito
Disputa de pênaltis – Argentina 1978
A década de 1970 já conhecia a disputa de pênaltis para uma partida empatada, mas a novidade pegou para valer só no Mundial disputado na casa dos hermanos. Acontece que a medida só foi necessária na Copa seguinte, na Espanha 1982
Carrinho da maca – EUA 1994
Os jogadores antes saiam de campo amparados por médicos e companheiros do time. Passados alguns anos, macas foram utilizadas. Nos Estados Unidos, carrinhos de golfe entraram pela primeira vez no gramado para auxiliar no atendimento dos atletas. A medida foi esquecida nas Copas seguintes por prejudicar a grama de jogo
Goal-line technology – Brasil 2014
Apesar do nome complicado, a ideia é simples. Um chip instalado na bola emite um sinal para o relógio do árbitro toda vez que a bola cruzar o plano de gol. A novidade foi testada no Mundial de Clubes e validada na Copa 2014
VAR – Rússia 2018
Ainda com problemas, sobretudo no futebol brasileiro, o VAR estreou na última edição do Mundial. A torcida ainda não sabia como se comportar com a tecnologia do árbitro de vídeo e, quando acionado em um lance de gol, ainda tinha dúvidas se comemorava ou não. Leia mais
Impedimento semiautomático – Catar 2022
A ferramenta, controlado pelo VAR, pretende acelerar e tornar mais confiáveis as decisões da arbitragem. Serão 12 câmeras posicionadas sob o teto do estádio para monitorar o movimento dos jogadores 50 vezes por segundo. Leia mais