A contratação de Lisca como técnico do Santos ganhou impulso nos bastidores. Se nada mudar, ele chegará à Vila Belmiro nas mesmas condições dos antecessores Fabián Bustos, Fábio Carille e Fernando Diniz: sem que o clube tenha que arcar com multa no caso de demissão.
O acordo verbal com Lisca teria sido fechado diretamente com o presidente do Peixe, Andres Rueda, por telefone.
O maior entrave é o fato de Lisca ainda estar vinculado ao Sport – que, na noite desta segunda-feira (18), na Ilha do Retiro, empatou sem gols com o Vila Nova pelo Campeonato Brasileiro da série B. O Sport é o quinto colocado, com 27 pontos. Na série A, o Santos ocupa a décima posição, com 22.
Lisca foi anunciado pelo clube do Recife em 27 de junho. Ele estava livre desde que tomou a iniciativa de deixar o Vasco, em setembro de 2021. O nome dele teria sido recomendação do novo executivo de futebol do Santos, Newton Drummond, que substituiu Edu Dracena na função.
‘Agora vou avaliar’
Em entrevista coletiva após jogo do Sport, ao ser questionado sobre o assunto, Lisca foi, primeiro, taxativo: “Estou aqui, sou treinador do Sport. Tem alguma declaração minha Tem alguma declaração do meu agente?”, questionou. Mais à frente, contudo, comentou: “Agora vou avaliar […] Porque todo mundo falou que chegou uma proposta”.
Sobre revolta da torcida do Sport, que ficou sabendo dos rumores durante o jogo com o Vila Nova, em sua casa, Lisca disse: “Fui agredido. Jogaram um líquido misturado […] E também jogaram uma coisa nas minhas costas, acho que era um telefone”.
“De uma hora pra outra revirou… Respeito demais a torcida do Sport… Hoje eu fui demitido pela torcida do Sport”, emendou o técnico.
Sobre garantir sua permanência, contudo, retrucou: “Eu não garanti nada… Já tive três propostas desde que cheguei ao Sport e não saí. Nenhuma do Santos […] Vamos ver”.
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