O Palmeiras garantiu o título do primeiro turno, do Brasileirão, com a vitória sobre o América-MG. Abel Ferreira comentou que viu como justo o triunfo, mesmo com o susto no último lance, com o gol perdido pelo meio-campo Juninho.
“A vitória de hoje é justa, mas conversei com minha comissão se tivéssemos tomado o gol no fim. Como eu explicaria isso? Sou um treinador de sorte. Se tivéssemos sofrido o gol, estaria aqui a chorar. Deveríamos ter ganho. Expliquem vocês se souberem… Se souberem, eu aceito. Sorte, felicidade ou estrelinha”, disse o treinador do Verdão, na coletiva pós-jogo.
“Sabíamos que seria difícil, o América-MG é uma equipe que gosta de jogar e contra-atacar. Não vou dizer que me surpreendeu, mas nos deu trabalho. O segredo é isso [trabalho]. É muito fácil de saber o segredo. Trabalho consistente. Para se ganhar e ter sucesso, é preciso pagar um preço. Mas nem todos estão dispostos a pagar esse preço”, acrescentou o português.
Sobre as estreias de Merentiel e José Manuel López, o treinador do Verdão foi breve. “Merentiel fez seu primeiro jogo, tem muito para crescer e aprender. Miguel tem um aspecto que temos que melhorar. Ele é muito tímido, muito fechado. López é oposto em personalidade. Jovem, rapidamente se adaptou. Vamos com calma”.
Abel Ferreira também comentou sobre a profissionalização de Endrick, nesta quinta-feira (21), no clube, após todo o tempo de expectativa pela revelação palmeirense, que gera grande expectativa da torcida do Palmeiras.
“Tem arrebentado! [na base] Vamos ver como joga com zagueiros como Gómez, Luan, Murilo. Quando subimos de nível, o opositor também aumenta. Se fizer o que faz na base e mostrar que pode competir, vai jogar. Se tiver dificuldade, vai ter o tempo necessário. Não é por serem da base que tem direito. Jogadores jogam porque tem mérito, Vanderlan joga por mérito. São 32 jogadores treinando, 16 da base. Existem mitos de não gostar da base… não. Nós temos que desenvolver os jogadores”, concluiu.
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