Kelber foi preso na noite de terça-feira (26) Reprodução/Record TV

A família de Kelber Henrique Pereira, que matou a mulher e o filho em Blumenau (SC), divulgou uma carta repudiando os crimes cometidos pelo homem.

“Desde que descobriu o ocorrido [a família] se colocou à disposição dos órgãos competentes para que a justiça fosse feita, pois estimam pela segurança do menor (filho de Kelber) e para que o Sr. Kelber pague pelo que fez!”, escrevem os parentes.

No texto, escrito e divulgado pelo escritório de advocacia que a representa, a família alegou que não havia se manifestado ainda para não atrapalhar as investigações sobre as mortes de Jéssica Mayara Ballock, de 23 anos, esposa de Kelber, e do filho mais novo, Théo Pereira, de três meses.

Confira o texto na íntegra:

Nós do escritório de advocacia Gonçalves, como representantes legais da família paterna do acusado Kelber, viemos a público prestar esclarecimentos a respeito do triste acontecimento ocorrido no dia 25/07/2022 no Estado de Santa Catarina.

Neste momento a família do Sr. Kelber vem esclarecer que em data de 25 de julho de 2022, por volta das 15h00min, tomou conhecimento do ocorrido por mensagem enviada pelos familiares da Jéssica, que Sr. Kelber havia assassinado sua esposa e o filho mais novo do casal e ainda teria se refugiado com o filho mais velho do casal, de apenas 1 ano e 10 meses.

A verdade é que a genitora do Sr. Kelber tentou contatá-lo pelo celular inúmeras vezes após a trágica notícia, porém não obteve sucesso. Mais tarde naquele dia, o Sr. Kelber entrou em contato com sua genitora por telefone, momento em que a mesma rapidamente pediu que ele deixasse o filho com os avós maternos, e que se entregasse, vez que acreditava que este se encontrava no Estado de Santa Catarina, onde os pais de Jessica residem. Assim, o Sr. Kelber respondeu que iria se entregar, mas antes iria deixar o filho com ela, pois sabia que estaria bem cuidado. Este foi o último contato que o Sr. Kelber realizou.

Por volta das 00:30 do dia 26/07/2022, chegou na casa da genitora de Kelber três homens desconhecidos acompanhando o infante, inclusive um deles se apresentou como advogado do Sr. Kelber.

Ressalta-se que a família não tinha conhecimento sobre o paradeiro do Sr. Kelber e que em momento algum este informou à sua família onde estava.

Ainda em estado de choque, a família paterna entrou em contato com a família materna da criança e avisou que o menor havia sido entregue para a sua vó paterna, sendo encaminhada fotos aos familiares.

Nesse esteio, esclarece que a família que vos comunica procurou suas advogadas para tomarem as medidas cabíveis juntamente com os órgãos competentes.

Por esta razão e em virtude da lei de proteção ao menor o Ministério Público desta Comarca solicitou que as autoridades policiais levassem o menor para um local sigiloso, onde nem mesmo a família tem conhecimento do local, a fim de resguardar a segurança do próprio infante até que seu genitor fosse encontrado.

Por fim, a família do Sr. Kelber manifesta total repúdio aos crimes praticados pelo mesmo, e desde que descobriu o ocorrido se colocou à disposição dos órgãos competentes para que a justiça fosse feita, pois estimam pela segurança do menor e para que o Sr. Kelber pague pelo que fez!

Esclarece ainda, que a família, por aconselhamento das autoridades policiais e suas advogadas, optou por não se pronunciar até que Kelber fosse preso para não atrapalhar as investigações policiais.

Aos familiares da vítima, principalmente aos pais, a família Pereira enluta que lamenta o ocorrido e encontra-se em LUTO profundo, pois também perderam dois entes queridos.

Munhoz – MG, Família Pereira.

By Evelyn

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