O homem acusado de envolvimento durante o ataque a banco em Itajubá, a 450 km de Belo Horizonte, em junho deste ano, foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de roubo majorado, dano qualificado e incêndio. No documento da denúncia, publicado no dia 30 de junho, o órgão afirmou, pela primeira vez, que foram levados joias e dinheiro.
“Por meio de explosivos, conseguiram acesso aos cofres do banco, de onde subtraíram dinheiro e joias”, escreveu sem detalhar o valor do prejuízo. Até então, as autoridades policiais e do judiciário não haviam descrito o que os criminosos roubaram durante o ataque.
Na noite do dia 22 de junho, um grupo fortemente armado, com pelo menos 12 criminosos, invadiu a cidade. Durante o ataque, houve troca de tiros com a Polícia Militar e quatro oficiais foram atingidos, além de um morador do município.
Denúncia
Após o crime, todos criminosos conseguiram fugir. Apenas Jean Felipe Gallego Martins, um paulistano de 32 anos, foi detido em flagrante por agir como olheiro e dar apoio ao grupo criminoso que invadiu a cidade. Ele foi abordado por policiais em uma estrada entre as cidades de Cambuí e Consolação, e acabou confessando a atuação no roubo.
O juiz Gustavo Moreira Mazzilli, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Pouso Alegre, chegou a conceder a liberdade provisória do acusado alegando que ele não é de alta periculosidade, mas a Justiça derrubou o benefício e manteve a prisão. O acusado está preso no Presídio de Itajubá desde o dia 24 de junho.
Segundo o MPF, as investigações apontaram que Jean participou ativamente do planejamento e da execução do crime, como por exemplo, no empréstimo do próprio carro para a empreitada e a visita na cidade nos dias anteriores ao ataque, acompanhado de comparsas.