Soldado ucraniano na usina de Azovstal STR/Ukrainian President Administration press-service/AFP

Mais de 260 combatentes ucranianos, entre eles 53 feridos, foram retirados nesta segunda-feira (16) do complexo siderúrgico de Azovstal, último bastião de resistência à Rússia em Mariupol, anunciou a vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Malyar.

“Em 16 de maio, 53 feridos graves foram evacuados de Azovstal para Novoazovsk para receber assistência médica, e outros 211 foram levados para Olenivka por meio de um corredor humanitario”, declarou a vice-ministra em um vídeo.

As duas localidades ficam em território controlado por forças russas e pró-Rússia no leste da Ucrânia, mas Hanna informou que eles serão repatriados “no âmbito de um processo de troca”.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, declarou em mensagem de vídeo: “Quero enfatizar que a Ucrânia precisa de seus heróis vivos. Este é o nosso princípio”.

O estado-maior da Ucrânia destacou que os soldados em Mariupol “realizaram sua tarefa de combate” e o objetivo agora é “salvar a vida desse pessoal”.

Ao reter a unidade de Azovstal, as forças ucranianas “impediram que os russos capturassem rapidamente a cidade de Zaporizhia”, indicou o estado-maior em comunicado publicado no Facebook. “Os defensores de Mariupol são os heróis do nosso tempo. Ficarão para sempre na História”, acrescentou.

A siderúrgica de Azovstal tornou-se um símbolo de resistência, com centenas de soldados combatendo no local, mesmo depois que o restante da cidade caiu nas mãos das forças russas.

 

By Evelyn

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