São Paulo, Brasil

Zagueiros capitalizaram o dia no Corinthians.

Robson Bambu, João Victor e Felipe, do Atlético de Madrid.

Cada um de maneira muito diferente.

Pelas redes sociais, Bambu comemorou o arquivamento da acusação de estupro feita no dia 3 de fevereiro.

“Obrigado a quem esperou o desfecho do inquérito e acreditou na Justiça, sem julgamentos precipitados. Em nenhum momento duvidei q tudo seria esclarecido. O apoio de minha família, amigos, clube e torcedores me ajudou a atravessar esse período com serenidade. Só tenho a agradecer!”

O jogador foi a uma casa noturna no Tatuapé, com um amigo. Lá conheceram duas melhores. Foram com as duas para um hotel. E uma delas, a que passou a noite com o amigo, acusou o zagueiro do Corinthians de colocar a mão nas partes íntimas enquanto dormia.

Ela registrou Boletim de Ocorrência na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher. Robson não quis falar publicamente sobre o caso. Por pressão dos conselheiros e membros da diretoria, sua estreia pelo Corinthians foi atrasada, adiada. O clube foi pioneiro apoiar campanhas sociais que pregam contra a violência, o abuso contra as mulheres. Ter um atleta acusado de estupro de vulnerável foi uma situação muito complicada.

O jogador chegou emprestado pelo Nice, da França, até o final de dezembro. Ele assinou contrato no dia 20 de janeiro, a acusação aconteceu no dia 3 de fevereiro. Só acabou estreando, sob protesto de internautas, dia 21 de março, contra o Novorizontino. Mesmo sem estar provada sua inocência.

Depois de investigação, a Polícia Civil de São Paulo decidiu arquivar o caso por falta de provas. Situação que trouxe enorme alívio para o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves.

Em relação a João Victor, a situação é oficial. 

O Porto ofereceu 10 milhões de euros, cerca de R$ 52 milhões, por João Victor. O Corinthians, no entanto, quer, no mínimo 15 milhões de euros, cerca de R$ 78 milhões. 

O clube português alega que a pedida é muito alta, já que corresponde a 55% dos direitos do atleta. Os outros 45% são do Coimbra, clube ligado ao BMG.

Sua multa rescisória é fantasiosa.

50 milhões de euros, cerca de R$ 260 milhões. Nem a família do atleta acredita que seus direitos sejam tão valiosos.

O atleta de 23 anos está animado com a possibilidade de ir para a Europa.

Mas a decisão é da direção corintiana, que não aceita só 10 milhões de euros.

Surgiu, no entanto, um facilitador.

Que, se der certo, tem tudo para mudar o clima das negociações com o Porto.

Com um atleta que fez o mesmo caminho que João Victor pode fazer.

Felipe, de 33 anos, terá seu contrato encerrado com o Atlético de Madrid, no próximo mês. E não será renovado. Ele trabalha com o empresário Giuliano Bertolucci, muito ligado à direção corintiana.

E pode voltar ao Brasil, com o clube bancando apenas os salários do jogador. Desde que não encontre outra equipe na Europa.

Duilio já comunicou Vítor Pereira dessa possibilidade.

Felipe tem também o interesse do Atlético Mineiro.

A definição sobre a saída, ou não, de João Victor será rápida, nos próximos dias.

Assim como a chegada, ou não, de Felipe.

Já Bambu, livre da acusação de estupro, ficará pelo menos até dezembro.

Vítor Pereira gosta do seu futebol…