Em 21 de dezembro, a Sonae anunciou uma OPA sobre as ações não detidas da Sonaecom, com uma contrapartida de 2,50 euros por ação.

“É entendimento do Conselho de Administração [da Sonaecom] que, à face dos critérios constantes do artigo 181.º do CVM, a oferta é oportuna e as suas condições são adequadas e, atendendo à informação existente sobre a Sonaecom e ao comportamento histórico das suas ações no mercado regulamentado, a contrapartida da oferta merece ser tida em consideração e é suscetível de ser aceite pelos acionistas”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira à noite.

O Conselho de Administração “recomenda ainda que cada acionista faça uma avaliação da contrapartida e consequente decisão quanto à aceitação ou não da oferta em função do seu próprio perfil de investimento e objetivos de retorno, liquidez e horizonte temporal de investimento”, lê-se no documento.

No comunicado, a Sonaecom adverte que os membros do Conselho de Administração da Sonaecom Ângelo Paupério, Cláudia Azevedo e João Dolores, “que participaram na elaboração e aprovação do presente relatório, são também membros do Conselho de Administração da oferente”, ou seja, Sonae, “razão pela qual, para efeitos do artigo 181.º, n.º3, do CVM, se verifica um conflito de interesses entre os referidos administradores da sociedade e os destinatários da oferta”.

A oferta da Sonae “incorpora um prémio de 32,6% em relação ao preço médio ponderado das ações da Sonaecom no mercado regulamentado Euronext Lisbon nos últimos seis meses e um prémio de 25% face ao preço de fecho do dia 20 de dezembro, o qual ascendeu a 2,00 euros”, de acordo com a oferente.

A Sonae já detém 88,36% do capital social da Sonaecom e 89,97% dos direitos de voto.

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By Evelyn

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