A 57.ª edição do Festival da Canção começou no passado sábado, dia 25 de fevereiro e continua no próximo, dia 4 de março. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Liverpool.

O Notícias ao Minuto falou com todos os autores em competição e André Henriques não foi exceção.

Com uma carreira sólida com a sua banda Linda Martini, André Henriques estreou-se a solo, aos 40 anos, com um primeiro disco intitulado ‘Cajarana’.

Quando apresentou ‘Cajarana’ no Capitólio, em Lisboa, no final de 2020, o álbum foi considerado um dos melhores do ano por diversos meios de comunicação de referência. Entretanto, este ano, lançará um segundo álbum em nome próprio, ainda sem título e data marcada.

Porque é que quis participar no Festival da Canção?

Porque gosto do que faço. Convidaram-me para escrever uma canção e eu prontamente aceitei. Depois lembrei-me de convidar a Lara Li, ela disse sim e eu fiquei muito feliz.

Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?

Fã não é a palavra certa. Quando era pequeno via com os meus pais, era um acontecimento. Depois, na minha adolescência, perdi o interesse e só agora mais recentemente, quando a RTP renovou o modelo e começou a convidar colegas meus, voltei a acompanhar mais de perto.

Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?

A ‘Desfolhada’ [interpretada por Simone de Oliveira em 1969].

Que mensagem transmite a música ‘Funâmbula’?

Não há propriamente uma mensagem. É a estória de uma relação em que alguém quer ter os pés assentes no chão e não andar na corda bamba ao rumo da incerteza.

Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação da Lara Li?

Não. A interpretação de uma canção é coisa do momento. Nesse momento saberemos como será.

Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaiam?

A Lara tem cantado a música e mais perto do festival vamos combinar uns ensaios mais regulares.

De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?

Tenho alguns amigos e conhecidos nesta edição, o que é bom. Sinto-me acompanhado. Gosto de algumas das canções e estou muito curioso para as ouvir ao vivo.

Quais são as suas expectativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?

O melhor resultado já o tive: fiz uma canção e a Lara Li aceitou cantá-la. Nem eu nem a Lara temos algum tipo de ambição que não seja apresentar uma canção de que gostamos.

Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue? 

Este ano estou a celebrar os 20 anos dos Linda Martini, a minha banda de sempre. Entretanto, acabei de gravar o meu segundo disco a solo e vou editá-lo ainda este ano.

Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?

Não faço ideia. Como disse antes, gosto de escrever canções, para mim ou para outras vozes. Fico feliz se me trouxer convites interessantes e pessoas com quem queira trabalhar.

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By Evelyn

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