Responsável pelo assassinato de Beatriz Angélica revela motivação para o crime

O caso Ana Beatriz chocou o Brasil, e ficou seis anos sem resolução ( Foto: Reprodução)

 

O caso envolvendo o assassinato da menina Beatriz Angélica, de 7 anos, chocou não só o Brasil, mas o mundo em 2015. Beatriz foi morta a facadas na cidade de Recife, Pernambuco, deixando o responsável impune por 6 anos. Marcelo da Silva é o responsável pelo  crime, e revelou recentemente em depoimento à Polícia Civil a motivação para o homicídio.

 

A revista eletrônica, “Fantástico”, teve acesso ao depoimento de Marcelo, onde ele afirma que o crime não foi premeditado e somente tentou silenciar a vítima  utilizando sua força. Marcelo ainda relatou para os oficiais que estava tentando roubar uma moto antes de cometer o crime.

 

“Aquela mexida na moto… Eu não sei se é o instinto ou era a vontade de ir para casa. Se aquela moto pegasse, tinha evitado essa tragédia aí”, disse Marcelo em relato divulgado pelo Fantástico.

 

Leia Mais Sete pessoas foram indiciadas pelo homicídio de cartorário, em Rubiataba (GO)

 

Marcelo ainda acrescentou que não sabia como conseguiu a faca, nem que o local em que estava era uma escola. Com o avanço das investigações, os oficiais identificaram Marcelo na fachada do colégio no dia do crime através de gravações da câmera de segurança do local.

 

No início das interrogações, Marcelo negou sua presença nas gravações. Porém, a Polícia Científica, no dia 11 de janeiro deste ano,  confirmou o DNA de Marcelo na arma do crime, que estava no Tórax da vítima. Logo após da comprovação, ele admitiu o crime.

Marcelo, responsável pelo crime ( Foto:Reprodução/ TV Globo)

 

Após não conseguir furtar uma moto, Marcelo, que estava sob efeito do álcool,  passou a procurar alguma forma de conseguir dinheiro e se locomoveu até a escola. A princípio ele suspeitou que o local se tratava de um colégio, e foi barrado na entrada por conta de sua embriaguez.

 

Algumas horas depois, Marcelo retornou ao local para beber água, quando encontrou Beatriz. Segundo o depoimento, Beatriz teria notado que ele estava com uma faca e começado  a gritar em seguida.

 

Para tentar calar a criança, ele conta que levou Beatriz para um depósito dentro da escola, e teria pedido para ela para de gritar e permanecer quieta. Com medo da criança voltar a gritar e chamar a atenção de outras pessoas, Marcelo decidiu atacá-la, desferindo 42 facadas na menina. Ele disse que foi visto no local, lavando as mãos sujas de sangue, antes de deixar o colégio.

 

Para limpar sua barra, Marcelo afirmou para a pessoa que o flagrou que o sangue era dele, e que havia se cortado. Depois de sair da região onde cometeu o crime, ele terminou de se limpar em um rio próximo, e conseguiu roupas “novas” com um morador de rua.

 

Marcelo já cumpre pena, desde 2017, por estupro de vulnerável, ameaça e cárcere privado.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *