Uma série de erros e descuidos levaram a que uma norte-americana, que queria fazer um voo doméstico, entre Filadélfia e Jacksonville, na Florida, nos EUA, fosse ter à Jamaica, a mais de 900 milhas do seu destino.

À ABC7, Beverly Ellis-Hebard contou que estava na casa de banho quando o portão do seu voo foi alterado. Ao sair, reparou que o embarque estava prestes a fechar e apressou-se.

Pelo caminho, ainda discutiu com um dos funcionários da companhia aérea que questionou o tamanho da sua mala. Ao tentar verificar as medidas da mesma, Beverly magoou-se nas costas, às quais tinha sido operada dias antes e ficou a sangrar.

Resolvida a questão, com a pressa de não perder o voo, entrou no avião, sem que ninguém se apercebe-se que estava no lugar errado.

A descoberta só foi feita durante o voo, quando os membros da tribulação lhe tratavam a ferida. “Disseram-me para relaxar quando chegasse à Jamaica. Eu ri-me. Pensei que estavam a brincar, mas pela expressão das suas caras, percebi que não”, disse a mulher.

Além de estar a mais de 900 milhas do seu destino, Beverly tinha ainda outro problema. Estava a entrar num país que não o seu, sem passaporte. Ou seja, ilegalmente.

Apesar disso, as autoridades jamaicanas perceberam o caso e deixaram-na esperar pelo próximo voo para os EUA no aeroporto, o que só aconteceu várias horas depois.

A companhia aérea já pediu desculpas pelo sucedido e vai reembolsar a passageira. “Lamentamos sinceramente que a nossa cliente tenha embarcado no voo errado e pedimos desculpas. Já a reembolsamos e demos uma compensação de 600 dólares [cerca de 554 euros]”, disse a Frontier Airlines, garantindo ainda que o caso está a ser investigado junto das equipas de terra.

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By Evelyn

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