O mercado de trabalho está em transformação que vem sendo acelerada pelas tecnologias e, com o mercado aquecido, fica mais evidente que os profissionais hoje em dia buscam não apenas a remuneração, mas o bem-estar, trabalhar em empresas que tenham um propósito alinhado aos seus objetivos, a busca por flexibilidade de horário, entre outras coisas.
Sobre a pandemia e os reflexos, olhando para o lado educacional, a facilidade de se aperfeiçoar através de cursos online, foi algo muito positivo para o profissional e também para as empresas.
O superintendente de educação do SENAI, Felipe Morgado, afirma: “Nosso grande desafio agora é fazer com que cada vez mais essas tecnologias sejam inseridas no dia a dia das escolas e faculdades para que elas possam influenciar e a ajudar a desenvolver as competências”.
Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina, ressalta que há formas de se especializar sem precisar investir um valor tão alto, atualmente.
“Entendo o momento que é complicado para alguns, mas se pode fazer assinatura de cursos e acesso a 15 mil cursos com valores na faixa de R$ 70,00 a R$ 80,00 por mês, acessível para muitos acredito, essa possibilidade de aprender uma infinidade de habilidades técnicas e comportamentais, nesse modelo a distância”, destaca.
Beck, do LinkedIn, dá dicas de como um profissional que não é da área de tecnologia, por exemplo, pode se requalificar. “Vamos pegar o caso de um jornalista, ele não está encontrando um trabalho em uma redação ou o que seja, ele não precisa largar a profissão de jornalista, mas ele pode acrescentar algumas habilidades como marketing digital, rede social ou trabalhar para empresas que tenham essa necessidade de criar conteúdo para redes sociais, ele adapta um pouco os conhecimentos que tem para uma demanda que é diferente da tradicional”, ressalta.
E Felipe Morgado complementa:
“Muito importante que as pessoas busquem identificar esses gaps e as tecnologias ajudem a você nesse momento. É uma oportunidade para as pessoas que estão em ocupações que possam ser rotineiras, que comecem a estudar agora, a se desenvolver para que não fiquem de fora dessa revolução”.
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