“A realização de inquéritos aos trabalhadores não é nova na empresa e a CCT calcula que noutra se assuma prática semelhante. Não deixa de espantar esta necessidade recorrente por parte da administração com recurso a consultores para perceber o que os trabalhadores querem, se estão satisfeitos, se têm propostas de melhoria e por aí fora. Todavia, o busílis reside sempre na falta de concretização efetiva das conclusões dos devidos inquéritos, quando as há”, apontou, em comunicado, a CCT.

De acordo com a mesma nota, os trabalhadores responderam de forma inequívoca ao Inquérito Pulso sobre o que pretendem, o que “mesmo apresentado de forma enviesada, a administração não conseguiu esconder”.

Contudo, a comissão defendeu que a informação divulgada está incompleta e que, por isso, “não faz sentido”.

Ainda assim, referiu que, com “esforço dedutivo”, é possível perceber que os trabalhadores querem continuar no grupo, mas a ganhar o mesmo que os outros que desempenham funções similares em outras empresas deste universo.

“Os trabalhadores revelam que vestem a camisola, mas pretendem uma tabela salarial única no grupo e um regime único de direitos que a CCT identifica como Acordo de Empresa da Petrogal”, notou.

A CCT concluiu que a divulgação e interpretação dos resultados do inquérito “merecia muito mais ênfase”, ficando por perceber quais as ilações a retirar pela administração.

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By Evelyn

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