O arrendamento de quartos não é uma opção habitacional apenas para estudantes, sendo que é também a opção eleita por jovens nos primeiros anos de trabalho e, em alguns casos, até mais tarde, de acordo com um estudo do idealista, divulgado esta segunda-feira. 

“Arrendar quarto não é só para estudantes”, diz o idealista, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, no qual acrescenta que esta é também uma “opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde”. 

Ao que explica a plataforma de imobiliário, a “atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa“.

“Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de sairem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos”, pode ainda ler-se. 

O perfil de quem partilha casa

“Pessoas com 40 anos, que vivem no centro de grandes cidades e não fumam (apesar de tolerantes com quem fuma), marcam o perfil de quem partilha casa em Portugal”, revela o idealista. 

Contudo, a “idade média dos habitantes de uma casa partilhada varia em função da zona geográfica, sendo Santarém é a cidade com a média mais alta, rondando os 42 anos”.

Segue-se Setúbal, com uma média de idades de 40 anos e Braga onde a média é de 39 anos. No Porto, a média é de 35 anos, seguido por Lisboa (32 anos), Leiria (30 anos), Coimbra (29 anos), Faro (27 anos) e Aveiro (26 anos). 

Os dados do idealista revelam que a oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 71% nos últimos doze meses.

“Analisando a oferta de quartos por cidades, verifica-se que o aumento do ‘stock’ foi bastante acentuado no último ano, sendo na sua maioria superior aos 50%. Foi em Lisboa (146%) onde mais se verificou essa subida, seguida pelo Porto (107%), Leiria (96%), Aveiro (67%), Coimbra (50%), Faro (29%) e Braga (10%). Das cidades analisadas, nenhuma apresentou descida da oferta no último ano”, pode ainda ler-se. 

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By Evelyn

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