Vai às compras? Eis os alimentos cujo preço mais aumentou com a guerra

Os preços da carne e os das mercearias foram os que mais aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia, de acordo com uma monitorização de preços da DECO Proteste. Um cabaz com alimentos considerados essenciais custa agora 211,94 euros – mais 28,31 euros do que antes da guerra.  

“Os produtos de mercearia e a carne foram os que mais viram o seu preço subir. Entre 23 de fevereiro de 2022 e 23 de agosto de 2023, as mercearias aumentaram 24%. Uma cesta com 24 produtos de mercearia, como arroz, azeite, farinha, polpa de tomate ou feijão, custava, a 23 de agosto, 52,08 euros, mais 9,93 euros do que custava na véspera do início da guerra na Ucrânia. Já uma cesta com sete variedades de carne custava, em média, 38,44 euros, mais 6,20 euros do que custava a 23 de fevereiro de 2022″, revela a organização de defesa do consumidor. 

A DECO Proteste tem monitorizado um cabaz de alimentos considerados essenciais desde essa altura: “Entre 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra, e 23 de agosto de 2023, o preço do cabaz alimentar com 63 bens essenciais monitorizado pela DECO Proteste aumentou 28,31 euros (mais 15,42%). A 23 de agosto, este cabaz custava 211,94 euros”. 

Já o peixe e os laticínios, por sua vez, encareceram 12% neste período. As frutas e os legumes ficaram 10% mais caros no mesmo período. 

“Apesar de todas as categorias de produtos terem registado subidas de preço entre 2022 e 2023, nos últimos meses, os preços dos alimentos têm vindo a descer. A 4 de janeiro deste ano, o cabaz de 63 bens alimentares essenciais custava 217,96 euros, mais 6,02 euros do que custava a 23 de agosto”, aponta a organização de defesa do consumidor. 

Os produtos que mais viram o seu preço subir percentualmente foram:

  • A laranja, que aumentou 81 cêntimos por quilo (mais 76%);
  • O arroz carolino, que aumentou 84 cêntimos (mais 74%);
  • A pescada fresca, que subiu 3,57 euros por quilo (mais 59%).

Os produtos que mais viram o seu preço subir © Reprodução do site da DECO Proteste  

Leia Também: IVA zero? Frutas e dos legumes só baixaram 2% com a medida (e há mais)

By Evelyn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *