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Logo no início do mês de maio temos as festividades referentes ao Dia das Mães. Mas as mães estão sendo ouvidas e respeitadas em seus anseios e necessidades por todos nós?

A mãe merece atenção especial se considerarmos que as primeiras relações objetais são básicas para o surgimento da futura capacidade de amar. Dos estímulos que ela fornece, dependem, em grande parte, as chances de despreendimento, o empobrecimento ou a evoluçào pessoal de seu filho. No entanto, de pouco valem suas boas intenções em matéria de educaçào e de relacionamento: ela só pode oferecer aquilo que, em si mesma ela tem, ou seja, aquilo que ela é. Prejulgamentos devem ser evitados!

A psicologia de modo geral enfatiza enormemente a influência da figura materna sobre a estrutura psiquica e a vida emocional de seu filho. É comum acontecer uma super valorização, ou a busca de um bode espiatório para ser sacrificado, quando algo não se faz acompanhar pelo êxito almejado. A busca do bode espiatório em figuras de mulher estaria a serviço de uma sociedade tradicionalmente machista, na qual os sucessos são triunfos do pai e os insucessos são de inteira responsabilidade da mãe. Ainda se observam tendências como estas nos mais diversos agrupamentos culturais que habitam nosso planeta. E estamos falando, repito, em figura materna independente das questões de gênero.

A primeira condição para ser uma boa mãe está na capacidade de formar vínculos, ou seja, de se ligar porofundamente a alguém. A boa mãe não aprisiona , mas liberta!

O processo de independência do filho tem como base insubstituível a qualidade e a confiabilidade do vínculo inicial.

A confiança no afeto possibilita o afastamento, uma vez que este dá garantia da possibilidade de retorno. Quanto mais sólido e gratificante o elo entre a  figura materna e o filho, maior a liberdade e o estímulo para crescer.

Desejo um Feliz Dia das Mães a todas as mulheres que encaram esta função conscientes  da importância do papel que cumprem. E que não se culpem ou se torturem por caminhos independentes que em algum momento leve ao sofrimento de sua prole e consequentemente dela porque a dor também faz parte do nosso crescimento contínuo e interminável ao longo das nossas vidas.

By Evelyn

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