O líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, elogiou, este sábado, não só a governação de Aníbal Cavaco Silva como também o seu livro ‘O primeiro-ministro e a arte de governar’, apresentado ontem, em Lisboa.
“O ensaio ‘O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar’, que já comecei a ler, transmite reflexões pertinentes para eleitos e eleitores”, começou por escrever numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
“Depois da obra ímpar na governação, o Professor Cavaco Silva lega-nos ensinamentos que só o sectarismo pode desvalorizar”, continuou, acrescentando: “Como candidato e futuro PM que espero ser, é uma inspiração”.
O ensaio foi apresentando ontem e o autor referiu que começou a escrevê-lo “em janeiro deste ano, pelo que os acontecimentos políticos dos últimos oito meses têm uma influência zero naquilo” que escreveu.
O ensaio “O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar”, que já comecei a ler, transmite reflexões pertinentes para eleitos e eleitores.
Depois da obra ímpar na governação, o Professor Cavaco Silva lega-nos ensinamentos que só o sectarismo pode desvalorizar. Como candidato e futuro… pic.twitter.com/TaHYWBYAtR— Luís Montenegro (@LMontenegroPSD) September 16, 2023
Na apresentação do livro do ex-presidente, esteve também Durão Barroso, que foi primeiro secretário de Estado e depois ministro de governos de Cavaco Silva. Na apresentação, o ex-primeiro-ministro Durão Barroso teceu algumas críticas, referindo que Portugal “precisa de respirar com os dois pulmões, o esquerdo e o direito”, e que se impõe no país um reequilíbrio do espaço público entre esquerda e direita.
“Infelizmente, no país, há muita gente que só quer respirar com um pulmão. No espaço público, o país está muito desequilibrado e precisa de ser reequilibrado”, considerou.
Depois, dirigiu-se diretamente a Cavaco Silva: “Continue a incomodar todos aqueles que ficam nervosos mesmo antes de o ouvirem”.
“É sinal que continua com força e essa é a melhor forma de comemorarmos para o ano os 50 anos do 25 de Abril, que é de todos os que querem viver em democracia e em liberdade”, rematou.
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