Elaborado pela Associação das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) com a empresa de ‘business consulting’ e gestão empresarial DATA E, o estudo aponta que, segundo a base de dados da Informa D&B, das 3.347 empresas ativas no setor, cerca de 35% têm como principal atividade a administração de condomínios, estando 44,3% localizadas na região de Lisboa, 17,4% no Porto, 14,4% no Centro, 10,4% no Norte 10,2% no Algarve e apenas 3,3% no Alentejo.

O trabalho aponta ainda que mais de 40% das empresas que atuam neste setor são adultas, com seis a 19 anos de atividade, sendo a idade média de aproximadamente 12 anos.

Das 3.347 empresas que atuam neste setor, 2.727 (86,2% do universo) possuem informação sobre volume de negócios, que em 2022 ascendeu a cerca de 750 milhões de euros, com uma faturação média de 275 mil euros por empresa, sendo que mais de metade das empresas faturam menos de 65 mil euros.

No que se refere ao emprego, das 3.347 empresas que atuam neste setor, 2.364 (70,6% do universo) possuem informação sobre o número de funcionários, reportando um total de 10.014 trabalhadores, com uma média de 4,2 funcionários por empresa.

Do total de empresas ativas, a APEGAC refere que apenas 1.971 (58,9%) possuem contactos válidos, tendo sido possível contactar no âmbito do estudo 1.662 empresas (84,3%), de onde resultaram 326 entrevistas concluídas.

Das empresas inquiridas, 47,2% referiram que a sua única atividade é administração de condomínios, sendo a “limpeza geral e manutenção dos edifícios” e a “mediação imobiliária” (com 27,3% e 26,7%, respetivamente), os setores de atividade mais referidos pelas empresas que possuem mais do que um setor de atividade.

Entre as 326 empresas inquiridas, 62,6% referiram que o respetivo volume de negócios se situou abaixo dos 100 mil euros em 2022.

Do trabalho resulta também que as empresas de administração de condomínios gerem, em média, 71 condomínios e 1.200 frações.

Citado num comunicado, o presidente da APEGAC nota que “este é um setor de atividade que, apesar de constituído maioritariamente por microempresas, gera muito emprego, além de contribuir para a empregabilidade de outros setores ligados aos condomínios, como é o caso das empresas de limpeza, jardinagem, manutenção de ascensores, entre outros, proporcionando um volume de negócio assinalável”.

“Não se pode deixar de assinalar, com este estudo, o facto da maioria das empresas com o registo desta atividade no Serviço de Finanças não a exercer, o que revela as dificuldades que este setor de atividade atravessa, em consequência da sua falta de regulação, que leva a práticas que a descredibiliza e à insegurança dos consumidores (condóminos)”, sublinha ainda Vítor Amaral.

Leia Também: Líder do PSD pede ao Governo que corrija propostas para alojamento local

By Evelyn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *