Os deputados aprovaram por unanimidade ouvir a Provedora de Justiça, o Conselho das Comunidades Portuguesas, o Centro Nacional de Cibersegurança, a Agência para a Modernização Administrativa, os CTT, o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil (por videoconferência), o Comité Eleitoral Nacional da Estónia (por videoconferência), além dos subscritores de duas petições.

O PSD quer ouvir estas entidades sobre um projeto de lei que entregou na Assembleia da República e que foi aprovado na generalidade em março, estando agora em análise na especialidade, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Esta iniciativa visa o alargamento da possibilidade de voto por correspondência para os emigrantes nas eleições presidenciais e europeias e um projeto-piloto de voto eletrónico, não vinculativo, nas próximas europeias para os residentes no estrangeiro.

Durante a reunião, os sociais-democratas defenderam que este conjunto de audições “é essencial para o bom andamento dos trabalhos da especialidade”.

O PS sugeriu que estas audições possam acontecer no âmbito do grupo de trabalho para a simplificação e harmonização da lei eleitoral, que os socialistas propuseram reativar.

O Chega considerou que “existe um problema com o voto dos portugueses no estrangeiro”, que foi demonstrado “claramente nas últimas eleições legislativas”, defendendo que “não pode voltar a acontecer”.

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By Evelyn

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