Um acidente de trânsito terminou com um motorista preso, por embriaguez ao volante, e uma outra pessoa, conduzida para a delegacia, no fim da madrugada deste sábado (4), na região do Jardim Paulista, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, o motorista de um Infinity FX 50, de cor preta, avaliado em mais de R$120 mil, invadiu a contramão da rua José Maria Lisboa em alta velocidade e colidiu, violentamente, em um Volkswagen Fox, de cor prata, que estava estacionado na via, por volta das 05h48.
Com o impacto da colisão, o Fox foi lançado para o portão de um condomínio, que também ficou danificado. Um gato, que estava ao lado do carro, também foi atingido e morreu.
O veículo importado foi parar do outro lado da via e colidiu em um poste de energia elétrica. As marcas do freio no solo comprovam que o motorista estava em alta velocidade, na hora do acidente. Ele e o outro homem, ainda tentaram fugir do local com o veículo. Sem sucesso, os dois fugiram a pé com uma sacola cheia de latas de cerveja.
Policiais Militares da 3º Companhia do 11º Batalhão foram acionados por testemunhas e, quando chegaram no local, conseguiram deter a dupla que estava no carro importado, a poucos metros do local do acidente.
O motorista, visivelmente embriagado, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele e o outro homem foram conduzidos para o 4º Distrito Policial, da Consolação, onde a ocorrência foi registrada. Na delegacia, os dois homens prestaram depoimento e o motorista foi preso, por embriaguez ao volante.
O porteiro, Abimael Alves Rodrigues, que trabalha no condomínio que foi atingido por um dos veículos presenciou o acidente. “Quando cheguei para trabalhar esse veículo estava estacionado na calçada. Eu entrei no prédio e fui me trocar, daí ouvi a pancada. O estouro foi grande”, disse.
Veja também
O carpinteiro Severino Moreira Muniz, é o dono do Volkswagen Fox. Ele mora no extremo sul de São Paulo e estacionou o carro no local para trabalhar em um condomínio, nas proximidades da Avenida Paulista. Emocionado disse não ter condições de arrumar o carro danificado. “Dá vontade de chorar. Não pago seguro, sou pai de família e tenho três filhos. Um dos meus filhos é especial e depende só de mim”, disse.