“É uma figura tutelar da literatura que nos deixa”, indica a editora francesa na rede social Twitter, que não adiantou as causas da morte.

“É um mestre do romance histórico, autor de uma obra monumental de mais de uma centena de romances. Muito apegado à sua cidade de Brive [Brive-la-Gaillarde é uma comuna francesa no centro da França, sob administração do departamento de Corrèze], publicou recentemente ‘Inventário Antes do Encerramento’ e recebeu o grande prémio da Sociedade de Letras para todos de seu trabalho”, acrescentou a editora.

Com Claude Michelet e Denis Tillinac, os amigos de Corrèze (departamento francês situado na região de Nova Aquitânia e cuja capital é Tulle), fundou, na década de 1980, a Escola de Brive, um movimento alinhado à tradição do romance popular do século XIX.

Peyramaure está também na origem, com outros, da Feira do Livro de Brive, no sudoeste da França, que se tornou um evento literário importante.

O escritor publicava a um ritmo frenético, por vezes duas e três vezes por ano.

Os seus romances são maioritariamente de cariz histórico (“O Natal Laranja”, “A Paixão Cátara”, “Os Prisioneiros de Cabrera”, “O Romano das Cruzadas”…), ao lado de biografias de personagens ilustres, muitas vezes romantizados, incluindo Joana d’Arc, Henrique IV, Napoleão e a atriz Sarah Bernhardt.

Traduzido para 15 idiomas, Peyramaure também é autor de livros infantis e de guias locais.

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By Evelyn

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