Uma aeronave militar chinesa esteve a três metros de distância de um avião da Força Aérea dos Estados Unidos, forçando-o a realizar manobras evasivas para evitar uma colisão em espaço aéreo internacional.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelas Forças Armadas dos EUA, que tem vindo a acusar um crescimento nas ações “perigosas” da China. O incidente, que envolveu um caça a jato J-11 da Marinha chinesa e um caça norte-americano RC-135 da Força Aérea norte-americana, ocorreu a 21 de dezembro, no Mar do Sul da China, disseram os EUA. em comunicado citado pela Reuters.
“Esperamos que todos os países da região do Indo-Pacífico usem o espaço aéreo internacional com segurança e de acordo com a lei internacional”, acrescentou o mesmo comunicado. O porta-voz militar dos EUA disse que o jato chinês chegou a estar a três metros da asa do avião, mas a seis metros do nariz.
Esta região tem sido o palco de tensões ao longo dos últimos anos, com a China a reclamar vastas faixas deste território, que se sobrepõem às zonas económicas exclusivas do Vietnam, Malásia, Brunei, Indonésia e Filipinas.
Em junho, as forças militares do Canadá acusaram os aviões de guerra chineses de os assediar enquanto monitorizavam a Coreia do Norte, chegando mesmo a forçar os aviões canadianos a desviar-se das suas rotas de voo.
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