Morreu na segunda-feira, 3 de abril, aos 74 anos, o realizador António Cunha. A informação foi confirmada pela Câmara Municipal de Lisboa numa nota na qual “lamenta profundamente a sua morte e envia à família e amigos sentidas condolências”. 

Nascido em Lisboa a 12 de maio de 1948, António Cunha, um “amante e entusiasta do cinema”, pertenceu ao movimento cineclubista dos anos 70, foi presidente da Assembleia Geral do Núcleo dos Cineastas Independentes e presidente da direção da Federação Portuguesa de Cinema e Audiovisuais, tal como destaca a autarquia na mesma nota.

Organizou, em 1988, o festival ‘Audiovisual Lisboa 88’, integrado nas celebrações do Ano Europeu do Cinema e da Televisão, “que marcou o panorama cultural da cidade”.

Pouco depois, em 1992, “por iniciativa do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa”, criou a Videoteca Municipal de Lisboa, assumindo a sua direção até 2010.

“Desenvolveu um intenso trabalho na organização de diversos ciclos, mostras e festivais de cinema e vídeo. Na área da produção audiovisual promoveu e realizou um significativo conjunto de documentários sobre a história e o património cultural da cidade, que constituem hoje um importante arquivo de imagens do município”, destaca a Câmara de Lisboa.

Como realizador, destacam-se os documentários ‘José Gomes Ferreira – Um Homem do Tamanho do Século’ (2001) e ‘Comuna – Teatro de Pesquisa: Um Sonho que faz 50 anos’ (2022).

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By Evelyn

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