"Nunca tinha estado tão caro". Cabaz alimentar em máximos de dois anos

A entrada em 2024 não trouxe boas notícias para quem vai às compras. O cabaz alimentar aumentou quase quase euros na primeira semana de 2024 e “nunca tinha estado tão caro nos últimos dois anos”, de acordo com a DECO PROTeste. O azeite, o carapau e o arroz carolino foram os produtos cujo preço mais subiu na última semana.

“O preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTeste subiu quase seis euros na primeira semana de 2024 e atingiu o valor mais alto dos últimos dois anos. Na primeira semana do ano, a 3 de janeiro, custava 236,04 euros. Há dois anos, quando a organização de defesa do consumidor iniciou esta monitorização, esta cesta de bens essenciais custava 187,70 euros”, refere a organização de defesa do consumidor. 

Este cabaz, explica a DECO Proteste, “tinha atingido um valor recorde a 15 de março de 2023, chegando aos 234,84 euros”.

“Contudo, a 18 de abril, com a entrada em vigor do IVA zero, começou a descer. Esta tendência inverteu-se em meados de setembro, altura em que o preço total do cabaz voltou às subidas. Agora, na primeira semana de 2024, e ainda antes do fim do IVA zero, ultrapassou o valor mais alto registado desde 5 de janeiro de 2022”, pode ler-se. 

Na última semana, entre 27 de dezembro de 2023 e 3 de janeiro de 2024, o azeite virgem extra, o carapau e o arroz carolino foram os produtos que mais viram o seu preço aumentar: 

“O azeite virgem extra aumentou 1,62 euros (17%) entre a última semana de 2023 e a primeira semana de 2024. A 3 de janeiro, custava 11,06 euros. O carapau, por sua vez, aumentou 59 cêntimos por quilo (14%) e passou a custar 4,84 euros. Já o arroz carolino aumentou 24 cêntimos (13%), para 2,07 euros”, pode ler-se. 

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By Evelyn

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