Ômicron

Ômicron: Dor de garganta se torna sintoma mais comum

 Embora a princípio os sintomas não sejam tão diferentes daqueles causados por outras variantes, há mudanças na forma de apresentação da doença, e muitos dos pacientes infectados na nova onda têm relatos parecidos: o sintoma de dor de garganta antes de a maioria dos demais sinais da covid-19 aparecerem.

O que os estudos dizem?

Com isso algumas evidências científicas indicam que a ômicron tem maior probabilidade de infectar a garganta do que os pulmões, o que pode explicar por que parece ser uma variante mais infecciosa.

Um pequeno estudo divulgado no começo de janeiro, mostra que, em uma pessoa infectada pela ômicron, a carga viral atinge o pico na saliva um a dois dias antes de atingir o pico na área do nariz.

Outra análise pequena foi feita na Noruega, indicam que 72% desenvolveram dor de garganta com duração média de três dias. A maioria havia sido vacinada com duas doses de um imunizante.

Por que a ômicron causa dor de garganta na maioria das pessoas?

“O que parece é que a variante apresenta uma preferência pelas células da via área superior, garganta, seios da face e orofaringe, apesar de ainda faltarem informações que nos comprovem e indiquem por quê.

No fim de 2021, análises feitas em modelos animais mostraram que a replicação da variante ômicron era muito mais intensa em brônquios do que no pulmão – corroborando a ideia de “preferência” do vírus em manter-se na via área superior.

O que fazer para melhorar a dor de garganta causada pela ômicron?

A otorrinolaringologista Larissa Camargo explica que, assim como em outros sintomas leves, a estratégia é controlar a dor e o desconforto de sinais como congestão nasal e coriza.

“Com indicação médica, podem ser usados medicamentos anti-inflamatórios, corticoide nasal e oral, e é recomendado fazer a lavagem nasal como soro fisiológico.”

Outros sintomas da ômicron além da dor de garganta

Os sintomas podem aparecer entre dois dias e duas semanas após a exposição ao vírus. Entre os mais comuns estão:

– Dores musculares ou no corpo;

– Dor de cabeça

– Cansaço extremo

– Febre

– Calafrios

– Tosse

– Falta de ar ou dificuldade para respirar

– Dor de garganta

– Congestão ou nariz escorrendo

– Náusea ou vômito

– Diarreia

– Perda de paladar ou olfato

Orientações de isolamento mudaram recentemente

De acordo com atualizações feitas pelo Ministério da Saúde no dia 10 de janeiro, o tempo de isolamento pode ser reduzido para quem foi infectado pelo coronavírus.

A vacina contra covid torna a infecção mais leve© 

O isolamento de casos leves e moderados deverá ser feito por 7 dias, desde que a pessoa não apresente sintomas respiratórios e febre há pelo menos 24 horas e nem precise fazer uso de antitérmicos.

Aqueles que realizarem teste (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) com resultado negativo no 5º dia poderão sair do isolamento, antes do prazo de 7 dias, desde que não apresentem sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas.

Para aqueles que no 7º dia ainda apresentem sintomas, é necessária a realização de um novo teste.

Caso o resultado seja negativo, a pessoa deverá aguardar até passar 24 horas sem sintomas respiratórios e febre, e sem o uso de antitérmico, para sair do isolamento.

Já se o diagnóstico for positivo, o isolamento deverá ser mantido por pelo menos 10 dias contados a partir do início dos sintomas.

Assim como nos outros casos, a saída do isolamento pode ser feita desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, e sem o uso de antitérmico, há pelo menos 24h.

 

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