Imagem do Palácio do Imperador antes da reforma Moisés Eustaquio/Prefeitura Itapura/Divulgação

Bruno Crespi, diretor da Concresp, empresa de Andradina responsável pela primeira fase das obras de restauro do Palácio do Imperador, entende que uma das dificuldades do trabalho está sendo encontrar a madeira usada originalmente na construção, o cumaru, originário da floresta amazônica.

“É uma madeira nobre, de alta densidade, que não encontramos aqui na região. Estamos buscando fornecedores na capital”, disse. As guarnições, portas e janelas também serão de madeira maciça.

O telhado foi refeito integralmente, mas foi possível aproveitar parte do madeiramento original. As telhas são do tipo calha colonial. O restauro incluiu a colocação de manta térmica entre as telhas e o forro. As instalações hidráulica e elétrica ganharam dutos aparentes para evitar a intervenção necessária para embuti-las nas sólidas paredes de alvenaria. A pintura externa foi feita à cal, conforme o padrão da época, após a impermeabilização do reboco. A pintura interna e o acabamento ficarão para a próxima fase, que ainda depende da captação de recursos.

Já a terceira etapa prevê a construção de duas praças no entorno do palácio, ambas calçadas com blocos intertravados. As praças devem inserir o palácio no contexto urbano, incorporando o bosque já existente, com árvores antigas, incrementado com plantios recentes de ipês e sibipirunas.

Após a conclusão da obra, a prefeitura pretende instalar no local a Secretaria Municipal de Turismo, além de uma biblioteca, com espaço para os estudantes realizarem pesquisas e estudos.

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