De acordo com o Boletim Estatístico de Tráfego Portuário mensal da Enapor, empresa pública responsável pela gestão dos nove portos do arquipélago, em maio, do total dos 111.205 passageiros nos portos de Cabo Verde, 38,3% (42.698) representa o movimento no Porto Grande do Mindelo, na ilha de São Vicente.

Ainda segundo o relatório, o Porto Novo, na ilha de Santo Antão, registou 34,5% do total (38.443), seguindo-se o Porto da Praia, em Santiago, com uma quota de mercado de 10,3% (11.514), o Porto de Vale de Cavaleiros, no Fogo, com 4,3% (4.831).

Por sua vez, o Porto do Tarrafal, em São Nicolau, contou com 2,3% (2.657 passageiros), o Porto de Palmeira, no Sal, com 2,5% (2.781), o Porto de Sal-Rei, na Boa Vista, contabilizou 2,4% (2.756), o Porto Inglês, no Maio, teve 3,0% (3.421), e o Porto da Furna, na Brava registou 1,8% (2.104).

Relativamente à movimentação de navios, em maio os portos de Cabo Verde registaram 662 escalas, mais 3,44% em relação ao período homólogo e mais 7,3% em relação a abril.

Do total de escalas em maio, os mesmos dados concluíram que 34,8% foram no Porto Grande (231), 20,5%, do Porto Novo (136), 14,6%, do Porto da Praia (97), 6,9%, do Porto Vale Cavaleiros (46), 6,3%, do Porto Palmeira (42), 5,4%, do Porto Tarrafal (36), 4,8%, do Porto Sal-Rei (32), 3,4%, do Porto Furna (23) e 2,8%, do Porto Inglês (19).

Quanto ao movimento de marcadores, em maio os portos de Cabo Verde registaram 224.803 toneladas, menos 1,82% do que no período homólogo e mais 7,7% do que no mês anterior.

Do total de mercadorias movimentadas, 43,0% foi no Porto Grande (96.698 toneladas), seguindo-se 31,6% Porto da Praia (71.188), 11,6% no Porto da Palmeira (25.088) e 6,3% no Porto Novo (14.218), entre os quatro primeiros, enquanto os restantes juntos têm um movimento à volta dos 5%.

A Lusa noticiou anteriormente que os portos de Cabo Verde movimentaram em 2022 um recorde de 1.357.247 passageiros, um aumento de 24,6% tendo em conta os 1.088.626 movimentados em 2021.

Os portos cabo-verdianos registaram em agosto de 2022 o recorde de 181.420 passageiros, mantendo a recuperação das fortes quebras desde 2020, quando as viagens interilhas de passageiros foram condicionadas pelas medidas para conter a pandemia de covid-19.

A CV Interilhas, liderada (51%) pela portuguesa Transinsular, do grupo ETE, detém desde agosto de 2019 a concessão do serviço público de transporte marítimo de passageiros e carga por 20 anos, concentrando estas operações.

Em abril, o Governo de Cabo Verde e a concessionária assinaram uma adenda ao contrato, que estava em curso há vários meses, após críticas de parte a parte ao modelo vigente e serviço prestado.

O Estado cabo-verdiano vai pagar anualmente 6,6 milhões de euros à CV Interilhas e foram aplicadas desde então novas tarifas para o transporte de passageiros.

A CV Interilhas realizou em três anos e oito meses mais de 14 mil viagens e transportou mais de 1,7 milhões de passageiros, conforme avançou em abril o presidente da empresa, Jorge Maurício.

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By Evelyn

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