O peso dos contratos precários, que tinha estabilizado desde o início de 2021 abaixo dos 17%, inverteu a tendência e aumentou novamente em Portugal.

De acordo com o Jornal de Negócios, com base nos últimos dados do Eurostat referentes ao primeiro trimestre, o peso dos contratos a prazo e de outros trabalhadores em situação precária inverteu-se no final do ano passado e manteve-se no arranque de 2023.

Após os mínimos históricos registados em 2022, no primeiro trimestre do ano tinha aumento para 17,2% e agora, no segundo, subiu para 17,8%.

Com a subida registada, Portugal volta a ser o terceiro país com maior peso dos precários na União Europeia (UE), com apenas Espanha (com mais uma décima) e os Países Baixos (a registar 27,8% dos trabalhadores por conta de outrem com um contrato a termo ou duração limitada) a superá-lo.

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