“Nós entendemos que esta abertura de capital é importante, porque no mundo da aviação, fortemente concorrencial, só com parcerias é que nos podemos, de facto, posicionar”, afirmou Bernardo Trindade, num almoço promovido pela AHP e que teve como convidado o presidente da TAP, Luís Rodrigues.

Para o líder da associação dos hoteleiros, o sucesso da privatização depende “de um caderno de encargos bem desenhado” e do garante de certos aspetos de interesse nacional, como o ‘hub’ (aeroporto que serve como centro de distribuição de passageiros) de Lisboa.

Bernardo Trindade desejou ainda boa sorte a Luís Rodrigues na liderança da companhia aérea.

“O último ano, do ponto de vista da visibilidade da TAP, não foi um ano que nos orgulhou. A forma como a TAP foi tratada é um tempo que nós queremos rapidamente ultrapassar”, realçou o responsável, referindo-se às polémicas que envolveram a transportadora e à comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da companhia.

Na quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que enquadra as condições para a privatização da TAP.

O Governo pretende ter o caderno de encargos pronto até ao final do ano, ou início do próximo, e o processo de venda concluído ainda no primeiro semestre de 2024.

Os três maiores grupos europeus de aviação — Lufthansa, Air France-KLM e IAG — já admitiram concorrer à privatização da companhia aérea portuguesa.

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By Evelyn

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