A maior empresa estatal do Brasil adiantou que, no segundo trimestre, a produção média diária foi de 3,69 milhões de barris, mais 3,9% do que no mesmo período de 2022 e menos 1,4% face aos primeiros três meses deste ano, de acordo com um comunicado enviado ao mercado na quarta-feira.

Os dados incluem os hidrocarbonetos extraídos pela petrolífera tanto no Brasil como no estrangeiro, bem como nas áreas de concessão atribuídas em parceria com outras empresas, mas nas quais é operadora.

O aumento da produção foi impulsionado pela extração de petróleo e gás no pré-sal, que atingiu um novo recorde no segundo trimestre, indicou a empresa, na mesma nota.

Entre abril e junho, a Petrobras extraiu do pré-sal uma média de 2,06 milhões de barris por dia, o que representa 78% da produção total da empresa e um pouco acima do recorde de 2,05 do primeiro trimestre.

Entre janeiro e março, a produção do pré-sal representou 77% do total.

O pré-sal é um horizonte de exploração localizado em águas profundas do oceano Atlântico, abaixo de uma camada de sal com dois quilómetros de espessura, cujas reservas gigantescas poderão fazer do Brasil um dos cinco maiores produtores de hidrocarbonetos do mundo.

Apesar do aumento da produção, a empresa, controlada pelo Estado, mas com ações negociadas nas bolsas de São Paulo, Nova Iorque e Madrid, reduziu as vendas no primeiro semestre do ano.

As vendas, incluindo derivados, entre janeiro e junho, caíram 4,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado, para 2,93 milhões de barris por dia, em média.

As exportações atingiram uma média de 756 milhões de barris por dia no primeiro semestre do ano, menos 1,7% do que nos primeiros seis meses do ano passado.

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By Evelyn

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