Rita Pereira "revoltada" com desfecho de caso: "Se uma mãe branca..."

Rita Pereira mostrou-se indignada com a sentença que Cláudia Simões recebeu em tribunal – cerca de oito meses, suspensa na sua execução – por um crime de ofensa à integridade física qualificada.

Tudo aconteceu a 19 de janeiro de 2020. Cláudia, cozinheira de profissão, envolveu-se numa discussão com outros passageiros num autocarro da Vimeca, uma vez que se tinha esquecido do passe da filha de oito anos.

Na altura, o motorista decidiu chamar a polícia e após momentos de tensão, esta acabou por ser imobilizada pelo agente Carlos Canha (condenado a três anos de prisão, também com pena suspensa) depois de Cláudia Simões se recusar a ser identificada. 

O caso ganhou grandes proporções quando vídeos do sucedido começaram a circular nas redes sociais. 

Não ficando indiferente à decisão do tribunal, a atriz comentou: “Aposto que eram brancas!”, referindo-se a outras duas pessoas que o agente terá agredido na esquadra.

“Se uma mãe branca se tivesse esquecido do passe da filha de oito anos, o motorista tinha sequer chamado a polícia E para quem diz: ‘mas não se pode morder um polícia!’. E se estiverem a fazer um ‘mata-leão’ e tu estiveres a morrer (em frente à tua filha de oito anos) não tens o instinto de te defenderes para sobreviver? É isto…”, realça.

“Surpresa com esta notícia – Zero. Revoltada com esta injustiça – Muito”, completa.


© Instagram – Rita Pereira  

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