Valparaíso: Polícia Civil prende três suspeitos de roubo e tortura

Nesta segunda-feira, 17, a Polícia Civil de Goiás, através de unidades da 5ª Delegacia Regional de Polícia de Luziânia (1ª DDP, Deam e GIH de Valparaíso; GIH/Genarc de Novo Gama), deflagaram a Operação Crias de Ipanema. O objetivo foi buscar e prender membros de uma suposta organização criminosa do bairro Jardim Ipanema, em Valparaíso.

A Polícia Civil começou as investigações logo após serem divulgadas na internet imagens chocantes de uma família sendo mantida como refém por um grupo de cinco suspeitos que afirmavam ser membros de uma facção criminosa. Uma vítima teve sua tortura registrada por um dos integrantes como forma do ato ser um exemplo para os outros moradores da região. As imagens foram divulgadas nas redes sociais.

O caso

O caso aconteceu neste ano no dia 02 de janeiro, por volta das 2h30, no bairro Jardim Ipanema. A vitima foi espanca nesse momento. além disso, a família presa em um quarto logo depois de uma discussão de trânsito com um dos suspeitos. A vítima sofreu agressões físicas. Assim como, a família teve objetos pessoais roubados.

Depois de analisar as imagens, a Polícia Civil identificou três dos cinco suspeitos. Os policias cumpriram mandados de prisão temporária logo depois disso. Assim como a PC efetuou os mandados de busca e apreensão domiciliar.

Um dos investigados estava com uma balança de precisão e um rádio comunicador. Além disso, dois dos três suspeitos já possuem passagens por crimes contra o patrimônio. Reforçando que um deles está em regime semi-aberto.

Os investigados estão detidos no presídio local, onde aguardam a conclusão das investigações. Dessa forma, os investigados podem responder pelos crimes de tortura castigo, roubo com restrição de liberdade, assim como de organização criminosa.

A divulgação da imagem e identificação dos presos está amparada nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, de acordo com Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que as imagens possa ajudar no surgimento de novas vítimas – de roubo ou outros delitos – que consigam reconhecer os suspeitos.